Sim
ao eco que grita
e à
sombra que persegue;
sim
ao vento que dobra;
sim
ao sol que escurece;
sim
ao que não concordamos
ou ao
que não se entende;
sim
ao que não procuramos;
sim
ao que não se aprende;
sim
de todas as maneiras;
sim à
vida e à morte;
sim
ao que é alegria,
ao
que não é boa sorte.
Porque
esse é o fado
que
não nos deixa escolha:
na
árvore da existência
ser
apenas uma folha.
Lopes, Delvanir. (18). In Decanto. São Paulo: PerSe, 2016, p. 43.
Diacho de sim às vezes tão difícil!
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