A Fotografia
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Evangelium secundum Ioannem, 6
1.post hæc abiit Jesus trans mare Galilææ quod est Tiberiadis
2.et sequebatur eum multitudo magna quia videbant signa quæ faciebat super his qui infirmabantur
3.subiit ergo in montem Jesus et ibi sedebat cum discipulis suis
4.erat autem proximum pascha dies festus Judæorum
5.cum sublevasset ergo oculos Jesus et vidisset quia multitudo maxima venit ad eum dicit ad Philippum unde ememus panes ut manducent hii
6.hoc autem dicebat temptans eum ipse enim sciebat quid esset facturus
7.respondit ei Philippus ducentorum denariorum panes non sufficiunt eis ut unusquisque modicum quid accipiat
8.dicit ei unus ex discipulis ejus Andreas frater Simonis Petri
9.est puer unus hic qui habet quinque panes hordiacios et duos pisces sed hæc quid sunt inter tantos
10.dixit ergo Jesus facite homines discumbere erat autem fænum multum in loco discubuerunt ergo viri numero quasi quinque milia
11.accepit ergo panes Jesus et cum gratias egisset distribuit discumbentibus similiter et ex piscibus quantum volebant
12.ut autem impleti sunt dixit discipulis suis colligite quæ superaverunt fragmenta ne pereant
13.collegerunt ergo et impleverunt duodecim cofinos fragmentorum ex quinque panibus hordiaciis quæ superfuerunt his qui manducaverunt
14.illi ergo homines cum vidissent quod fecerat signum dicebant quia hic est vere propheta qui venturus est in mundum
15.Jesus ergo cum cognovisset quia venturi essent ut raperent eum et facerent eum regem fugit iterum in montem ipse solus.
Disponível em: https://www.bibliacatolica.com.br/vulgata-latina-vs-biblia-ave-maria/evangelium-secundum-ioannem/6/. Acesso em 8 mar. 2025.
Meio
LOPES, Delvanir. Meio. In: Jardim de Concisos . Florianópolis/SC: Bookess, 2015, p. 43-44.
Sonetos, de Luís de Camões, p. 8.
Texto-base: CAMÕES, Luís Vaz de. Os Lusíadas de Luís Camões. Direção Literária Dr. Álvaro Júlio da Costa Pimpão.
Texto proveniente de: A Biblioteca Virtual do Estudante Brasileiro <http://www.bibvirt.futuro.usp.br> A Escola do Futuro da Universidade de São Paulo
ANDRADE, Carlos Drummond de. Igual - Desigual. In: __________. Literatura comentada. 2. ed. São Paulo, SP: Nova Cultural, 1988. p. 144-145.
Não me peças palavras,
nem baladas, Nem expressões, nem alma...Abre-me o seio,
Deixa cair as pálpebras pesadas,
E entre os seios me apertes sem receio.
Na tua boca sob a minha, ao meio,
Nossas línguas se busquem, desvairadas...
E que os meus flancos nus vibrem no enleio
Das tuas pernas ágeis e delgadas.
E em duas bocas uma língua..., - unidos,
Nós trocaremos beijos e gemidos,
Sentindo o nosso sangue misturar-se.
Depois... - abre os teus olhos, minha amada!
Enterra-os bem nos meus; não digas nada...
Deixa a Vida exprimir-se sem disfarce!
José RÉGIO. José. Soneto de amor. In: ANDRADE, Eugénio de. Antologia Pessoal da Poesia Portuguesa.
(excerpt)
How do I love thee? Let me count the ways.
I love thee to the depth and breadth and height
My soul can reach, when feeling out of sight
For the ends of being and ideal grace.
I love thee to the level of every day’s
Most quiet need, by sun and candle-light.
I love thee freely, as men strive for right.
I love thee purely, as they turn from praise.
I love thee with the passion put to use
In my old griefs, and with my childhood’s faith.
I love thee with a love I seemed to lose
With my lost saints. I love thee with the breath,
Smiles, tears, of all my life; and, if God choose,
I shall but love thee better after death.
This poem is in the public domain.
Da calma e do silêncio
Quando eu morder
a palavra,
por favor,
não me apressem,
quero mascar,
rasgar entre os dentes,
a pele, os ossos, o tutano
do verbo,
para assim versejar
o âmago das coisas.
Quando meu olhar
se perder no nada,
por favor,
não me despertem,
quero reter,
no adentro da íris,
a menor sombra,
do ínfimo movimento.
Quando meus pés
abrandarem na marcha,
por favor,
não me forcem.
Caminhar para quê?
Deixem-me quedar,
deixem-me quieta,
na aparente inércia.
Nem todo viandante
anda estradas,
há mundos submersos,
que só o silêncio
da poesia penetra.
EVARISTO, Conceição . Da calma e do silêncio. In: Poemas da
recordação e outros movimentos. Belo Horizonte: Nandyala, 2008
Atiraram-te longe,
amarraram-te a mão e pregaram-te as asas.
agora, de repente,
tua presença me invade como a revelação do irreal,
meus sonhos te iluminam
e eu te reponho em ti.
In: Itinerário Poético, Belo Horizonte:UFMG, 2002, p. 143.
Ave Maria, gratia plena, Dóminus tecum.
Pater noster, qui es in caelis:
Sanctificétur nomen tuum.
Advéniat regnum tuum.
Amem.
Evangelium Secundum Mathaeum, caput VI, 9-13 In: NOVUM Jesu Christi Testamentum, 1911.
A vida é uns deveres que nós trouxemos para fazer em casa.
Quando se vê, já são 6 horas: há tempo…
Quando se vê, já é 6ª-feira…
Quando se vê, passaram 60 anos!
Agora, é tarde demais para ser reprovado…
E se me dessem – um dia – uma outra oportunidade,
eu nem olhava o relógio
seguia sempre em frente…
E iria jogando pelo caminho a casca dourada e inútil das horas.
(QUINTANA, Mario. Nova Antologia Poética. 9. ed. São Paulo: Globo, 2003)