sexta-feira, 16 de setembro de 2011
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
ORACIÓN - Rabindranath Tagore
Señor: que yo nunca rece para ser preservado de los peligros, sino para alzarme ante ellos y mirarlos cara a cara.
Que no pida la extinción de mi dolor, sino el coraje que me falta para sobreponerme a él.
Que no confíe en aliados en la guerra de la vida sobre el campo de batalla del alma: que sólo espere de mí.
Que no implore, espantado mi salvación, que tenga la fe necesaria para conquistarla.
Dame no ser ingrato: pues a tu misericorida debo mis triunfos.
Y si sucumbo, acude a mí con tu brazo fuerte. Y dame la paz, y dame la guerra!
Rabindranath Tagore
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
VIVER NÃO DÓI
Viver não dói. o que dói
é a vida que não se vive.
Tanto mais bela sonhada,
quanto mais triste perdida.
Viver não dói. O que dói
é o tempo, essa força onírica
em que se criam os mitos
que o próprio tempo devora.
Viver não dói. O que dói
é essa estranha lucidez,
misto de fome e de sede
com que tudo devoramos.
Viver não dói. O que dói
ferindo fundo, ferindo,
é a distãncia infinita
entre a vida que se pensa
e o pensamento vivido.
Que tudo o mais é perdido.
MOURA, Emílio.Itinerário Poético: poemas reunidos. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002, p. 111.
segunda-feira, 11 de julho de 2011
quinta-feira, 7 de julho de 2011
UM CANTO DO MUNDO - Delvanir Lopes
https://jpn.up.pt/2012/03/10/porto-velharias-e-antiguidades-um-negocio-de-paixoes/
Deixa-me no meu canto:
Deixa-me no meu canto:
canções velhas, vozes antigas que ressoam poeira,
mundo sem chaves, passado sem presente,
todo espera.
Deixa-me no meu mundo:
para que o sonho momentâneo seja eterno,
para que a lágrima sem porquê
e os olhos fechados
embalando o corpo em suaves voos
sejam o prenúncio do paraíso já perdido.
Deixa-me no meu mundo:
sentir vozes, ouvir aromas que não sei quais são,
que não vivi, mas que aprendi com eles a ser felicidade.
Deixa-me no meu mundo
para voltar rarefeito, recriado, alimentado
do que não morre, porque tornou-se para sempre vida.
Lopes, Delvanir . In. Voragem. Virtual Books:Pará de Minas (MG), p. 32-33.
domingo, 26 de junho de 2011
terça-feira, 14 de junho de 2011
quinta-feira, 9 de junho de 2011
sexta-feira, 27 de maio de 2011
PACTO DE ALMAS
I
PARA SEMPRE
Ah! Para sempre! para sempre! Agora
não nos separaremos nem um dia...
Nunca mais, nunca mais , nesta harmonia
das nossas almas de divina aurora.
das nossas almas de divina aurora.
A voz do céu pode vibrar sonora
ou do Inferno a sinistra sinfonia,
que num fundo de astral melancolia
minh'alma com a tu'alma goza e chora.
Para sempre está feito o augusto pacto!
Cegos seremos no celeste tato,
do Sonho envoltos na estrelada rede,
E perdidas, perdidas no infinito
as nossas almas, no clarão bendito,
Hão de enfim saciar toda esta sede...
Cruz e sousa. Pacto de almas. In. _____.Poesia. Rio de Janeiro: Agir, 1982, p. 92-93.
terça-feira, 5 de abril de 2011
I HAVE A DREAM
if you see the wonder of a fairy tale you can take the future even if you fail
I believe in angels, something good in everything I see
I believe in angels when I know the time is right for me
I 'll cross the stream, I have a dream.
I have a dream, a fantasy to help me through reality and my destination
makes it worth the while pushing through the darkness still another mile
I believe in angels, something good in everything I see
I believe in angels when I know the time is right for me
I 'll cross the stream, I have a dream.
ABBA
segunda-feira, 4 de abril de 2011
quinta-feira, 31 de março de 2011
segunda-feira, 14 de março de 2011
INVULNERÁVEL
Quando dos carnavais da raça humana
forem caindo as máscaras grotescas
e as atitudes mais funambulescas
se desfizerem no feroz Nirvana;
quando tudo ruir na febre insana,
nas vertigens bizarras, pitorescas
de um mundo de emoções carnavalescas
que ri da Fé profunda e soberana;
vendo passar a lúgubre, funérea
galeria sinistra da Miséria,
com as máscaras do rosto desoladas;
tu que é o deus, o deus invulnerável,
resiste a tudo e fica formidável,
no silêncio das noites estreladas!
SILVEIRA, Tasso da (org.). CRUZ E SOUSA - poesia. Rio de Janeiro: Agir Editora, 1986, p. 81-82.
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